No asfalto, esquecido, tão triste.
Solitário ele fica. Acanhado, minguado.
Desprendendo um aroma de piche,
nem sei como vive, o pobre coitado.
Sem verde por perto e ar poluente.
Com tanta fumaça e os olhos ardentes.
Não vê da vidraça as folhas de cinza
que morrem na praça em cores matiza.
O ar desafia. Chamuscada e mansa,
procurando o verde perdido,
suas ramas balançam, balançam.
As flores, num só colorido,
adorna a cidade que dança
no som desse ritmo poluído!
Odila Placência - Barueri - SP
Solitário ele fica. Acanhado, minguado.
Desprendendo um aroma de piche,
nem sei como vive, o pobre coitado.
Sem verde por perto e ar poluente.
Com tanta fumaça e os olhos ardentes.
Não vê da vidraça as folhas de cinza
que morrem na praça em cores matiza.
O ar desafia. Chamuscada e mansa,
procurando o verde perdido,
suas ramas balançam, balançam.
As flores, num só colorido,
adorna a cidade que dança
no som desse ritmo poluído!
Odila Placência - Barueri - SP